Mas esse conhecimento na verdade não desapareceu por completo. Ficou latente. Apenas custa-nos recomeçar ou às vezes não nos lembramos como era mesmo que fazíamos a coisa funcionar.
E basta voltar às bases.
E mais. Durante esse tempo ausente passamos por outras experiências que só vêm mudar o nosso entendimento em relação à forma de abordar antigas actividades. Isto é enriquecedor.
Retomar as bases por vezes custa imenso. É como voltar a passar os olhos na construção gramatical. É intimidante, mas não passa disso mesmo.
É apenas medo, um estado emocional que nos protege quando somos surpreendidos na nossa rotina.
Inclusive, o medo tem influência na aprendizagem ou aquisição de novos valores.
Isto fui eu a pensar para os meus botões na semana passada... a ideia de voltar a estudar sob a supervisão de alguém em vez de ao meu próprio ritmo...
A razão desta baboseirada é um workshop de urban sketching online no qual me inscrevi.
Como criar um ponto de vista, é o tema, forçando-nos a movimentar à volta da cena, fazendo um esforço por criar a sensação de 3D no espaço e linguagem bidimensional; representar os vários planos de profundidade e explorar outros ângulos pra tornar um desenho com maior interesse. E durante o processo é-nos fornecido todas aquelas dicas estratégicas de construção.
A iniciativa didáctica é de Jorge Royan.
E este foi o meu primeiro exercício:
À procura de um melhor enquadramento/como planear a composição, sem me preocupar de início com detalhes nem áreas tonais.
Utilizei-me das linhas e pontos de referência da própria cena.
Estes exercícios depois são comentados construtivamente pelos outros participantes.
de pé |
sentada no chão |
plano de enquadramento fechado, de pé |
cena em questão |
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